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> Implicações Sociais

Ana Sepúlveda, Judite Gonçalves, Maria João Valente Rosa, Asghar Zaidi

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Ana Sepúlveda, Judite Gonçalves, Maria João Valente Rosa, Asghar Zaidi

Conferências em live streaming, para assistir no Facebook e YouTube.

Qual o impacto que a extraordinária conquista de viver mais tempo tem na empregabilidade, no envelhecimento populacional ou na sustentabilidade social? E qual a importância dos fatores externos como o país onde nascemos, o ambiente em que vivemos, as circunstâncias sociais que enfrentamos, os nossos comportamentos, a nossa herança genética ou a ecologia têm na velhice? 

Ana Sepúlveda, Maria João Valente Rosa e Judite Gonçalves debatem de que forma o equilíbrio social e o económico podem conviver e como desafiar as perceções negativas e patológicas de envelhecer com qualidade através da Economia da Longevidade – as oportunidades criadas com a inclusão de pessoas mais velhas no mercado de trabalho –, entre outros temas.

Asghar Zaidi traça um cenário científico do envelhecimento no mundo, partilhando as suas pesquisas e resumindo como as populações encaram a velhice, sustentado por casos de estudo de políticas e programas de sucesso nesta área. Explica a importância dos determinantes sociais, comportamentais e ambientais na avaliação de envelhecer “bem” e como estes podem traduzir-se em vulnerabilidades que influenciarão a última etapa das nossas vidas.


14:00 - 16:00 IMPLICAÇÕES SOCIAIS

Ana Sepúlveda é consultora nas áreas da Economia da Longevidade e do Envelhecimento Sustentado, Presidente da Associação Age Friendly Portugal e Embaixadora da rede Aging 2.0. Maria João Valente Rosa é professora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Judite Gonçalves é professora na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa de Economia da Saúde e Estatística.


16:30 - 18:00 ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: COMPORTAMENTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS

Asghar Zaidi é vice-chanceler da Government College University e investigador sénior do Instituto de Envelhecimento Populacional de Oxford, no Reino Unido. Anteriormente, foi professor de Gerontologia na Universidade Nacional de Seoul (Coreia) e professor convidado na Escola de Economia e Ciência Política de Londres.

LIVE STREAMING Longevidade: Implicações Sociais [Original - sem tradução]
LIFE > TIME A vida maior que o tempo.
© Vera Marmelo / Design: Studio Maria João Macedo.

03 JUN 2020
QUA 14:00, 16:30

Em inglês e português com tradução simultânea para inglês.

Em Língua Gestual Portuguesa.

Publicação

Apresentação Asghar Zaidi

Sinopses e Biografias Longevidade: Implicações Sociais

Ana Sepúlveda, Judite GONÇALVES, Maria João Valente Rosa

3 JUN, 16:00

 

Ana Sepúlveda
Dimensões sociais e económicas da longevidade

Demografia disruptiva é uma forma de encarar a nova realidade demográfica, única na história da humanidade e que toca todas as populações do globo. Os avanços científicos e tecnológicos possibilitaram-nos viver mais tempo. O impacto da demografia disruptiva na sociedade é tremendo e sabemos, mesmo aqueles que lidam com o impacto da demografia na sociedade diariamente, que não estamos ainda a ver todo o cenário, ou seja, vemos somente a ponta do iceberg. Um iceberg que para uns representa somente aspetos negativos, com a chamada peste grisalha, uma nuvem negra que desce sobre os países. Contudo, há um outro lado, que é o das oportunidades de negócio que surgem. A longevidade tem assim distintas dimensões e aqui pretendo focar especialmente a dimensão económica da longevidade, ou seja, a chamada longevidade demográfica, com o foco no que é, quais as oportunidades que gera e o que tem sido feito pelos principais países mundiais e pela União Europeia para promover o crescimento da economia da longevidade.

Ana João Sepúlveda é consultora nas áreas da Economia da Longevidade e do Envelhecimento Sustentado. Com mais de 17 anos de experiência em marketing e estudos de mercado, estuda os efeitos da longevidade das populações, na sociedade e na economia há mais de 12 anos. É licenciada em sociologia pela Universidade Nova de Lisboa, com mestrado em Estudos Culturais Norte-Americanos, pela Universidade Aberta, e master em inovação e cool hunting pela Escola Superior de Comunicação Social. Atualmente, é presidente da Associação Age Friendly Portugal, embaixadora da rede Aging 2.0, membro do Covenant on Demographic Change, da Rede Portuguesa de Ambientes Seguros, Saudáveis e Amigáveis e vogal da direção da Associação Cidadania Social. Tem os seguintes livros publicados: Marketing Político na Internet, Editora Centro Atlântico (2000) e Marketing para os 45+. Um mercado em expansão, coautor Luís Rasquilha, Editora Atual (2011).

 

Judite Gonçalves
Dimensões sociais e económicas da longevidade

Quanto pensamos no aumento da longevidade, do ponto de vista individual, é fácil vê-lo como algo bom: viver mais tempo é, à partida, bom. Já se adotarmos uma perspetiva agregada, mais facilmente damos por nós a pensar sobre a sustentabilidade dos sistemas de saúde e de pensões, ou mesmo do crescimento económico. Se calhar, damos por nós a pensar também em dimensões “mais sociais”: o que fazer para que as pessoas envelheçam de forma ativa e saudável? Como garantir a sua qualidade de vida? Se o aumento da longevidade nos coloca tais e outros desafios, também traz oportunidades. O valor da experiência. A possibilidade de continuar a envolver os indivíduos nas atividades económicas e sociais, graças a novas tecnologias e ao maior capital humano que possuem as “novas gerações mais velhas”. O mercado massivo que representa a população mais velha. Tudo isto em conjunto, a chamada “economia da longevidade”, já representa quase metade do produto interno bruto americano, de acordo com uma recente estimativa da Associação Americana de Pessoas Reformadas (AARP). A questão que se coloca é: como aproveitar estas oportunidades para responder aos desafios do aumento da longevidade?

Judite Gonçalves é professora auxiliar convidada na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, onde leciona Economia da Saúde e Estatística. Doutorada pela Universidade de Genebra, na Suíça, escreveu uma tese sobre a política de cuidados ao domicílio daquele país. Desde então e de volta a Portugal, a sua investigação tem incidido sobre vários temas nas áreas de Economia da Saúde e Economia do Envelhecimento, interessando-se atualmente por questões ligadas à medição do (bom) envelhecimento, à solidão, e ao desenho do sistema de cuidados de longa duração, entre outros.

 

Maria João Valente Rosa
Envelhecimento demográfico: tempos de mudança

O envelhecimento demográfico, resultado de positivas conquistas sobre a vida e a morte, é uma evolução inelutável da população, pelo menos a médio prazo. Esta tendência tem, contudo, estado associada a algum desconforto social. Parte desse desconforto advém de falsas ideias como: envelhecer é uma doença ou a idade cronológica é a melhor forma de se avaliar o valor de alguém. A outra parte do desconforto resulta de uma incapacidade da sociedade em se adaptar à alteração da configuração etária da sua população, perpetuando princípios, herdados de um passado que já nada tem a ver com estes novos tempos, como é o caso do modelo dominante de organização do ciclo de vida, segmentado em três fases e balizado por critérios etários: idade de formação; idade de trabalho; idade de reforma. São cada vez mais as pessoas que chegam às idades avançadas e muito avançadas. Tal pode representar um excelente bónus para as sociedades modernas, desde que a quantidade do tempo acrescentado à vida se faça acompanhar por um estender da qualidade com conteúdo desse tempo vivido.

Professora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Doutorada em Sociologia (especialidade Demografia). Exerceu vários cargos públicos, entre os anos 2000 e 2009, nos Ministérios da Educação e da Ciência. Dirigiu, de 2009 a 2019, a Pordata — base de dados de Portugal Contemporâneo, um projeto da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Integra o Conselho Superior de Estatística (CSE) na qualidade de membro de reconhecida reputação de mérito científico e independência. É vice-presidente do Comité Consultivo Europeu de Estatística (ESAC) e integra o Conselho Executivo do ESAC enquanto coordenadora da rede dos utilizadores de estatísticas. É investigadora integrada do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa. Autora e coautora de inúmeros estudos sobre a sociedade portuguesa contemporânea. Das suas publicações mais recentes na área do envelhecimento destacam-se: Envelhecimento demográfico: síntese do panorama em Portugal, In Desafios demográficos: o envelhecimento. Conselho Económico e Social, ed. Almedina, 2019; Demografia de Portugal até 2030, in Cadernos de Economia n.º 127. Polimeios e Ordem dos Economistas Portugueses, Abril/Junho, 2019; O enorme desafio do envelhecimento demográfico, in Cadernos de Economia n.º 122. Polimeios e Ordem dos Economistas Portugueses, Janeiro/Março, 2018; Envelhecimento demográfico e desenvolvimento social, in Ética Aplicada: Proteção Social. Edições 70, 2017; Os Reformados e os Tempos Livres, Inatel/Formedia, 2015; O Envelhecimento da Sociedade Portuguesa, coleção de ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2012. Em março de 2020 foi lançado o seu mais recente livro, Um tempo sem idades: ensaio sobre o envelhecimento da população (edição Tinta da China).

Sinopse e Biografia Longevidade: Envelhecimento Saudável

Asghar Zaidi

3 JUN, 18:30


Por que é importante entender as ligações de determinantes sociais, comportamentais e ambientais para avaliar como as sociedades em envelhecimento experimentam um envelhecimento saudável? Como as transições do curso da vida influenciadas por determinantes sociais, comportamentais e ambientais resultam em vulnerabilidades cumulativas e / ou resiliência na terceira idade? Como é que essas vulnerabilidades estão ligadas à qualidade de vida e bem-estar dos idosos? Como variam entre os países? E quais são os instrumentos de política e monitoramento que podem ajudar a aumentar o bem-estar das pessoas quando elas agem em diferentes contextos e como é que esses instrumentos podem ser melhorados?

Estas são as questões que nortearão a conferência de Asghar Zaidi, vice-chanceler da Government College University e investigador sénior do Instituto de Envelhecimento Populacional de Oxford, no Reino Unido. Anteriormente, foi professor de Gerontologia na Universidade Nacional de Seoul (Coreia) e professor convidado na Escola de Economia e Ciência Política de Londres.Olhando tanto para o norte como para o sul globais, serão destacados políticas e programas de sucesso nesta área do envelhecimento saudável.

Integrado na Bienal BoCA

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Fidelidade – Companhia de Seguros

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Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa (IST), Nova SBE Health Economics and Management KC

CONSULTORES CIENTÍFICOS

Arlindo Oliveira (IST), Joaquim Sampaio Cabral (IST), Pedro Pita Barros (Universidade Nova de Lisboa)

CURADORIA

Liliana Coutinho, Joaquim Sampaio Cabral, Pedro Pita Barros

PARCEIROS MEDIA

Sic Notícias, Público, Antena 1, Jornal de Negócios

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