Lack of Tea: Humour, Taboos, and Censorship
Lack of Tea: Humour, Taboos, and Censorship
Moderation: Pedro Vieira
Can humour be so powerful that it needs to be suppressed? Can it shake the essential pillars of our societies — make the teacups crack? What danger lies in uncontrolled humour, which tempts certain powers to censor it? And is it even possible to forbid humour? Perhaps there are teas that kill flies.
17 MAR 7:00 p.m.
Tea, Herbal Tea, and Kombucha: Humour and Cultural Differences
Marco Neves, Maria João Cruz
Book your seat
Is humour universal? Why is it that, pretty much everywhere, we tell the same jokes, changing only the nationality of the characters? Or are there cultural types of humour? Identity-based humour? Is it true that only one type of fly falls into each cup of tea?
25 MAR 7:00 p.m.
Lack of Tea: Humour, Taboos, and Censorship
Rui Lopes and Rita Luís, Mélanie Toulhoat
Book your seat
Can humour be so powerful that it needs to be eliminated? Can humour shake the essential pillars of our societies? Make teacups crack? What danger does uncontrolled humour pose that leads some censorship powers to want to ban it? And is it even possible to forbid humour? Are there teas that eliminate flies?
1 APR 7:00 p.m.
Cold Tea: Humour, Death, Tragedy, and Fear
Cristina Sampaio and Verena Alberti
Book your seat
Is humour really the best weapon against fear? And against the worst of all fears — the fear of death?
25 MAR 2026
WED 19:00
Free admission*
Duration 2h
*By pre-booking or collecting your ticket 15 minutes before the event (limited to the venue's to capacity).
On the day of the event, pre-bookings that have not been collected will be made available 15 minutes before the start of the event.
BIOGRAFIAS
Rita Luís (Doutoramento na Universitat Pompeu Fabra (UPF), Barcelona, 2015) é especializada na história dos mass media no contexto das ditaduras ibéricas do século XX. A sua dissertação, que recebeu o II Premio Internacional de Investigación doctoral ASHISCOM em 2017, centrou-se na recepção do Processo Revolucionário Português de 1974-1975 na imprensa tardo-franquista.
Atualmente, é investigadora no Instituto de História Contemporânea, Universidade de Évora, onde coordena o grupo de investigação em Cultura, sendo vogal da Direção entre 2021 e 2022. Desenvolveu um projecto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia sobre a prática e vida quotidiana da censura ibérica (CEECIND/02813/2017) e foi IP do projecto exploratório Censura(s): um modelo analítico de processos censórios (EXPL/COM-OUT/0831/2021). Anteriormente, trabalhou no campo da educação e argumentação, nomeadamente na didáctica da História, e sobre o papel da televisão pública no desenvolvimento da imagem do império colonial português. Mantém uma colaboração próxima com o grupo de investigação em jornalismo (Grup de Recerca en Periodisme) da UPF em Barcelona.
Rui Lopes doutorou-se em História Internacional na London School of Economics and Political Science (LSE) e é investigador do Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH. Foi professor na LSE e na Goldsmiths, University of London. Trabalha sobre cultura na Guerra Fria, bem como sobre a dimensão internacional do Estado Novo e do colonialismo português, tendo publicado o livro “West Germany and the Portuguese Dictatorship, 1968–1974: Between Cold War and Colonialism” (Palgrave Macmillan, 2014) e variados artigos científicos.
É membro do conselho editorial da revista Práticas da História: Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past e coordenador do projecto “Amílcar Cabral, da História Política às Políticas da Memória”. Ao abrigo do programa Investigador FCT, está neste momento a pesquisar sobre a imagem de Portugal na ficção audiovisual ocidental ao longo da ditadura salazarista.
Mélanie Toulhoat é historiadora, investigadora em história contemporânea do Brasil e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). É doutorada em História contemporânea pela Universidade Sorbonne Nouvelle (IHEAL-CREDA) e pela Universidade de São Paulo (2019). A sua tese de história da ditadura militar brasileira obteve o Prémio de Tese 2020 da Presses Sorbonne Nouvelle. Este trabalho analisa várias formas de humor gráfico publicadas na imprensa independente, e alguns mecanismos visuais e comportamentais de resistência política e cultural contra a censura e repressão, sob o regime militar brasileiro (1964-1985).
Foi investigadora pós-doutorada do Laboratório de Excelência “Histoire et Anthropologie des savoirs, croyances et techniques” (LabEx HASTEC) da Escola Prática de Altos Estudos (EPHE), afiliada ao Institut des Mondes Africains (IMAF) em 2020-2021, e membro científico da Casa de Velázquez – École des Hautes Études Hispaniques et Ibériques em 2021-2022. Preside também à ARBRE — Association pour la recherche sur le Brésil en Europe e é membro da coordenação do projecto de história pública internacional História da Ditadura.
A sua investigação actual centra-se em projectos de educação popular e alfabetização de adultos desenvolvidos na Guiné-Bissau pós-independência por uma série de educadoras/educadores, quadros e militantes nacionais e internacionais.
Guests
Rui Lopes e Rita Luís, Mélanie Toulhoat
Project design and direction
Miguel Fragata and Inês Barahona
Communication
Mafalda Guedes Vaz
Executive production
Luna Rebelo and Sofia Bernardo
Production
Formiga Atómica
Formiga Atómica is a structure supported by the República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes and Câmara Municipal de Lisboa / Polo Cultural Gaivotas | Boavista