Rui Agostinho, Alex Cassal
Rui Agostinho, Alex Cassal
Does time exist, or is it merely a human invention? Is there time outside of Earth? How do we measure it? By the Earth's rotation, the phases of the Moon, or the stock market? Journey on Planet Time is an encounter that invites us to reflect on this dimension that is essential to us. In this conference, astronomer Rui Agostinho, a researcher at the Institute of Astrophysics and Space Sciences, University of Lisbon, who was responsible for installing the “Hora Legal"(Legal Time) infrastructure at the Lisbon Astronomical Observatory, offers a reflection on time based on current scientific knowledge. The session culminates with a conversation with artist and performer Alex Cassal, director of Hotel Paradoxo, a piece that speculates on the desire to travel through time and space, expanding the dialogue between art and scientific thought.
26 MAY 2026
TUE 19:00
Free admission*
Duration 2h
*By pre-booking or collecting your ticket 15 minutes before the event (limited to the venue's to capacity).
On the day of the event, pre-bookings that have not been collected will be made available 15 minutes before the start of the event.
BIOGRAFIAS
Rui Agostinho foi diretor do Observatório Astronómico de Lisboa, fundador e investigador do Centro de Astronomia e Astrofísica da UL, actualmente Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, fundador e sócio da Sociedade Portuguesa de Astronomia e da União Astronómica Internacional, membro da European Astronomical Society e da Sociedade Portuguesa de Física. Foi coordenador científico do projeto YALO, para utilização do telescópio de Yale no Observatório Inter-Americano de Cerro Tololo, no Chile. Rui Agostinho foi responsável pela instalação da infraestrutura da Hora Legal no Observatório Astronómico de Lisboa e pelo serviço de distribuição da hora legal em Portugal.
Alex Cassal nasceu em Porto Alegre, Brasil, 1967. Nos anos 80, foi um dos fundadores do Movimento de Grupos de Teatro de Rua de Porto Alegre, no qual contribuiu para a busca de novas diretrizes para a arte em espaços públicos, participando de grupos como Ói Nóis Aqui Traveiz e Alcateia. Licenciou-se em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. É encenador, dramaturgo e performer. Os seus trabalhos exploram a relação com o outro e o desvendamento dos mecanismos cênicos na criação de espaços de encontro e desafio artístico. Criou espetáculos de dança e teatro, peças radiofônicas, performances um-para-um, espetáculos para a infância e filmes de dança. Apresentou suas criações em países como México, Argentina, Chile, Uruguay, Noruega, Bélgica, Espanha, França, Alemanha, Itália, Croácia e Japão.
Compartilha com Felipe Rocha, Renato Linhares e Stella Rabello a responsabilidade sobre os Foguetes Maravilha, grupo dedicado à construção de uma dramaturgia própria, singular e altamente colaborativa, em espetáculos como Ele precisa começar (2008), Ninguém falou que seria fácil (2011), Mortos-vivos: uma ex-conferência (2017) e Subterrâneo, um musical obscuro (2022 - com a Má-Criação). Nestes quinze anos, os Foguetes Maravilha percorreram todo o território nacional, apresentando-se em teatros tradicionais, espaços alternativos e em festivais como Porto Alegre em Cena, FIAC (Salvador), FIT (São José do Rio Preto), Cena Contemporânea (Brasília), Janeiro de Grandes Espetáculos (Recife), Mirada (Santos), Cena Brasil Internacional (Rio de Janeiro) e Palco Giratório SESC.
Ainda no Brasil, trabalhou com artistas da dança e do teatro como Dani Lima, Alice Ripoll, Enrique Diaz, Cristina Moura, Gustavo Ciríaco, Michelle Moura, Camila Pitanga, Márcio Vito, Renata Azzi, Cláudia Müller, Flávia Meireles, Laura Samy, Hector Babenco, Marina Provenzzano, Tomás Ribas, Aurora dos Campos, Clara Kutner, Ana Maria Taborda, Márcio Vianna, Emanuel Aragão, Ricardo Chacal, Denise Stutz e o grupo Dimenti.
Desde 2009, vem desenvolvendo projetos em Portugal com criadores como Paula Diogo, Cláudia Gaiolas, Tiago Rodrigues, Jorge Andrade, Marco Paiva, Márcia Lança, Costanza Givone, Alfredo Martins, Marco Mendonça, Bruno Huca, Gaya de Medeiros, Tónan Quito, Keli Freitas e Sofia Dias & Vítor Roriz. Nos últimos anos, idealizou, escreveu e/ou encenou projetos que ultrapassam fronteiras no campo das artes performáticas com proposições excêntricas e híbridas. Vem experimentando narrativas nas quais se mesclam biografia e invenção em Tiranossauro Rex (2017), inFausto (2021) e Um autocarro a 24 biliões de quilómetros da Terra (2025); fantasias pós-apocalípticas em Síndrome de Chimpanzé (2013), Ex-zombies: uma conferência (2018) e Morrer no teatro (2019); jornadas épicas numa perspectiva íntima em O tamanho das coisas (2023) e Hotel Paradoxo (2025); desconstruções do próprio aparato teatral em Speed date (2020) e Biblioteca do fim do mundo (2021).
Ministrou inúmeras formações, workshops e ateliers em instituições como Teatro Municipal do Porto, Escola Superior de Teatro e Cinema e Fórum Dança/PACAP (Lisboa). Seus textos foram publicados pela Culturgest, TNDMII e Artistas Unidos.
Vive em Lisboa, onde é artista associado da estrutura Má-Criação.