Do Chá ao Ice Tea: Humor, passado e presente
Do Chá ao Ice Tea: Humor, passado e presente
Moderação: Pedro Vieira
O humor é mesmo a melhor arma contra o medo? E contra o pior de todos os medos — o medo da morte?
Talvez por isso algumas agências funerárias adotem slogans humorísticos como “a sua morte é a nossa alegria”, “se não o enterrarmos hoje, enterramos amanhã” ou “sem registo de reclamações”. A estratégia de enfrentar o adversário temido, a morte, através do humor e da autodepreciação parece ter adeptos. Talvez porque funcione: se não nos levarmos assim tão a sério, talvez a morte seja um mal menor.
17 MAR 19:00
Chá, Tisana e Kombucha: Humor e Diferenças Culturais
Marco Neves, Maria João Cruz
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O humor é universal? Porque é que, um pouco por todo o lado, contamos as mesmas piadas mudando apenas a nacionalidade dos intervenientes? Ou há humores culturais? Identitários? Será que em cada chá só cai um tipo de mosca?
25 MAR 19:00
Falta de Chá: Humor, Tabus e Censura
Rui Lopes e Rita Luís, Mélanie Toulhoat
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Será que o humor pode ser tão poderoso que precise de ser eliminado? Pode o humor abalar os pilares essenciais das nossas sociedades? Fazer estalar as chávenas de chá? Que perigo traz o humor descontrolado que leva alguns poderes censórios a querer proibi-lo? E é sequer possível proibir o humor? Será que há chás que eliminam moscas?
1 ABR 19:00
Humor, passado e presente: Do Chá ao Ice Tea
Cristina Sampaio e Verena Alberti
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O humor é mesmo a melhor arma contra o medo? E contra o pior de todos os medos — o medo da morte?
01 ABR 2026
QUA 19:00
Entrada gratuita*
Duração 2h
*mediante pré-inscrição ou levantamento de bilhete 15 min. antes (sujeito à lotação). Pré-inscrições não levantadas ficam disponíveis 15 min. antes da conferência.
BIOGRAFIAS
Cristina Sampaio
Nasceu em Lisboa. Trabalha desde 1987 como ilustradora infanto-juvenil, área onde publicou mais de uma vintena de livros. A partir de 1986 começou a trabalhar como cartunista para diversas revistas e jornais, nacionais (entre eles Público e Expresso) e internacionais (entre eles The New York Times e Kleine Zeitung).
Está representada em inúmeras publicações coletivas de ilustração e de cartoon. Trabalhou em cenografia e em multimédia. Realiza curtas de animação para a TV, integrada no coletivo Spam Cartoon. Presente em numerosas exposições em Portugal e no estrangeiro.
O seu trabalho mereceu quatro exposições retrospectivas (2001, 2018 e 2019). Detentora de diversos prémios, com destaque para o Prémio Stuart de Desenho de Imprensa (2006 e 2010) e o 1º Prémio de cartoon editorial do World Press Cartoon (2007), onde recebeu igualmente duas menções honrosas (2009 e 2015). Em 2009 o Festival da Amadora atribuiu-lhe o prémio de melhor ilustração infantil pelo livro Canta o Galo Gordo. Desde 2009 faz parte do Cartooning for Peace.
Verena Alberti
É licenciada e bacharel em História pela Universidade Federal Fluminense (1983), mestre em Antropologia Social pelo Programa de Pós Graduação em Antropologia Social (PPGAS) do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1988), doutora em Teoria da Literatura pela Universitat Gesamthochschule Siegen, Alemanha (1993), e pós-doutora em Ensino de História pelo Institute of Education da University of London (2009). É professora adjunta da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), na área de Métodos e Técnicas de Ensino de História. Na Uerj exerce a função de coordenadora institucional do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), contemplado pelo Edital Pibid/Capes 7/2018, e integra o colegiado da Comissão Acadêmica Local do Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória). Atua também como professora de História da Escola Alemã Corcovado, no Rio de Janeiro. Entre 1985 e 2018 foi pesquisadora do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getulio Vargas (CPDOC-FGV), em cuja Escola de Ciências Sociais ministrou disciplinas de graduação e onde integrou o Programa de Pós-graduação em História, Política e Bens Culturais. Tem experiência no campo da História, com ênfase em Teoria e Filosofia da História e em História Contemporânea do Brasil, com destaque para as seguintes áreas: ensino de história, história oral, narrativa, história das relações raciais e história do pensamento sobre o riso. Publicou, entre outros, "O riso e o risível na história do pensamento" (1999, 2002, 2011), "Manual de história oral" (1990, 2004, 2013) e "Ouvir contar: textos em história oral" (2004), e organizou "Histórias do movimento negro no Brasil" (em co-autoria com Amilcar Araujo Pereira, 2007).
Convidados
Cristina Sampaio e Verena Alberti
Conceção e direção do projeto
Miguel Fragata e Inês Barahona
Comunicação
Mafalda Guedes Vaz
Produção executiva
Luna Rebelo e Sofia Bernardo
Produção
Formiga Atómica
A Formiga Atómica é uma estrutura apoiada pela República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes e pela Câmara Municipal de Lisboa / Polo Cultural Gaivotas | Boavista