ZERO
ZERO
Num contexto de alterações climáticas, propomos uma reflexão sobre os limites e as possibilidades do planeta. Num primeiro momento, exploramos caminhos para regenerar sistemas alimentares e produtivos, propondo uma cultura de suficiência e equidade que respeite os limites planetários. De seguida, instigamos o debate a partir da questão: será possível reservar metade do planeta como “natureza pura”?
No final dos debates, exibimos o documentário Ecossistema ZERO, de Paulo Lucas, que retrata 10 anos da Associação ZERO, e o seu papel na construção de um futuro ambientalmente justo.
16:30 – Boas-vindas | Francisco Ferreira
16:35 – Suficiência: uma abordagem transformada em solução?
Conseguiremos num futuro próximo implementar um conjunto de medidas e práticas quotidianas que evitam a procura de energia, materiais, solo e água, enquanto continuamos a proporcionar bem-estar humano para todos dentro dos limites do planeta?
• 16:35 – Apresentação: Agata Meysner | Generation Climate Europe
• 16:50 – Mesa-redonda: Agata Meysner, Susana Fonseca (ZERO), Filipa Saldanha (Crédito Agrícola), com moderação de Vera Moutinho (jornalista e docente)
• 17:20 – Sessão de perguntas e respostas
17:30 – Sistema alimentar global: ainda vamos a tempo de o regenerar?
O sistema alimentar global é insustentável para as pessoas e para o planeta, mas é possível resolver a crise alimentar mundial com as mesmas abordagens políticas que a criaram?
• 17:30 – Apresentação: Inês Costa Pereira | CERNAS ESA/IPV – Centro de Estudos de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade, Escola Superior Agraria do Instituto Politécnico de Viseu
• 17:45 – Mesa-redonda: Inês Costa Pereira, Francisco Ferreira (ZERO), João Cruz (BCSD Portugal), com moderação de Fernando Peixeiro (jornalista da Agência Lusa)
• 18:20 – Sessão de perguntas e respostas
Conferências e Debates x
Agata Meysner e Inês Costa Pereira
Suficiência e Regeneração
3 DEZ
QUA 16:30 - 18:20
19:00 – Biodiversidade: é possível reservar metade do planeta como ‘natureza pura’?
Preservar uma área grande do planeta livre de atividades humanas obriga-nos a aumentar a sustentabilidade das nossas atividades, como a pesca ou a agricultura e a ter cidades mais sustentáveis, mas como inverter a tendência de não alcançar esses objetivos quando estamos numa situação de emergência?
• 19:00 – Apresentação: Maria Amélia Martins-Loução | Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais, SPECO – Sociedade Portuguesa de Ecologia
• 19:15 – Mesa-redonda: Maria Amélia Martins-Loução, Paulo Lucas (ZERO), João Mestre (Fidelidade), com moderação de Patrícia Fonseca (Jornal MedioTejo)
• 20:00 – Sessão de perguntas e respostas
20:15 – Exibição do documentário “Ecossistema ZERO”
No final das apresentações, exibiremos o documentário Ecossistema ZERO, de Paulo Lucas, que retrata 10 anos da Associação ZERO, e o seu papel na construção de um futuro ambientalmente justo
Cinema x Conferências e Debates x
Maria Amélia Martins-Loução
Biodiversidade - É Possível Reservar Metade do Planeta como “Natureza Pura”?
3 DEZ
QUA 19:00 - 21:00
03 DEZ 2025
QUA 16:30–21:00
Entrada gratuita*
GARANTIR LUGAR
Suficiência e Regeneração
GARANTIR LUGAR
Biodiversidade - É Possível Reservar Metade do Planeta como “Natureza Pura”?
*mediante pré-inscrição disponível em culturgest.pt ou levantamento de bilhete 15 min. antes (sujeito à lotação da sala). As pré-inscrições não levantadas são disponibilizadas 15 min. antes do início da conferência
Em inglês e português
BIOGRAFIAS
Agata Meysner é ativista da justiça climática, empreendedora sem fins lucrativos e oradora global da Polónia. Foi cofundadora e lidera a Generation Climate Europe (GCE), a maior coligação de justiça climática liderada por jovens na Europa. É membro da Universidade de Oxford, embaixadora do One Young World e líder da realidade climática. Agata aconselhou várias organizações internacionais de relevo, incluindo a OCDE, a UNICEF e a Comissão Europeia, e palestrou em palcos globais ao lado de importantes líderes políticos e de pensamento. A sua especialidade inclui a nova economia, a justiça intergeracional e os limites planetários.
Inês Costa Pereira, arquiteta paisagista e mestre em cidadania ambiental e participação. Atualmente está a terminar o doutoramento sobre a transição agroecológica da agricultura familiar em Portugal. Trabalhou em projetos de arquitetura paisagista e ordenamento do território. Desde 2019, tem focado o seu trabalho em agroecologia: integra o CERNAS ESA/IPV – Centro de Estudos de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade, Escola Superior Agraria do Instituto Politécnico de Viseu, faz parte do grupo de investigação-ação da mesma escola, focado em agroecologia, agricultura familiar e mulheres agricultoras, esteve no início do projeto Caravana Agroecológica (cE3c-FCUL), e colabora com a Associação Alimentar Cidades Sustentáveis. Faz parte do coletivo dinamizador da Rede de Agroecologia em Portugal organizador da I e II Confluência pela Agroecologia em Portugal (em abril de 2023 e julho 2025).
Maria Amélia Martins-Loução is a biologist and researcher at the Centre for Ecology, Evolution and Global Change, Faculty of Sciences, University of Lisbon. She is also President of the Portuguese Society of Ecology and of the University of Lisbon Alumni Association. She holds a PhD in Biology, a Habilitation in Ecology, and a Master’s in Science Communication. Her distinctions include Corresponding Academic of the Royal National Academy of Pharmacy, the Ibero-American Botany Prize (2010), 100 Women Scientists – Ciência Viva (2016), and the Ciência Viva Grand Prize (2021).