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VIBRAR NO MUNDO

VIBRAR NO MUNDO

Séverine Kodjo-Grandvaux

VIBRAR NO MUNDO

Séverine Kodjo-Grandvaux

O habitar colonial separou-nos de todas as coisas vivas: tanto dos outros como do meio ambiente. Estamos perante a exigência de um outro habitar, de procurar uma outra forma de viver no mundo, que reintegre o humano ao vivo e favoreça, ao lado da razão, outros modos de apreensão e relação que nos permitam ressoar com o mundo. É a partir desta exigência que nos falará Séverine Kodjo-Grandvaux, filósofa e jornalista do Le Monde, autora de Devenir vivants (Philippe Rey, 2021), Philosophies africaines (Presence Africaine, 2013), comissária científica da Fabrique de Souza, nos Camarões, um projeto transdisciplinar que reúne cientistas, juristas, artistas e outros profissionais para pensar os vínculos entre os humanos e outros viventes. Vibrar no mundo propõe-nos conceber uma presença no planeta que é ao mesmo tempo uma realização de si, mas também, relembrando Édouard Glissant e a sua filosofia da relação, um tornarmo-nos sensíveis ao Todo-Vivo e à nossa condição cósmica.

Qual é a história colonial de uma planta? Ou antes, como é que uma planta é história colonial? Antes de nos sentarmos à mesa das perguntas com o programa de Botânica Colonial/Decolonial, a Inês Bernardo passeou no jardim Botânico Tropical, em Lisboa, com o jardineiro, sr. Flores. Atrás de cada planta pode existir uma história do Mundo Português. Atrás de cada memória, uma folha verde.
© Alun Be.

08 MAR 2022
TER 18:30

Pequeno Auditório

Entrada gratuita*

*com levantamento de bilhete 30 min. antes do início da sessão (sujeito à lotação da sala)

Em francês com tradução simultânea para português.

O uso de máscara permanece obrigatório.

Biografia

Séverine Kodjo-Grandvaux é filósofa, investigadora associada do Laboratório de Estudos e Pesquisa em Lógica Contemporânea em Filosofia da Universidade de Paris 8. É autora de Devenir vivants (Philippe Rey, 2021) e Philosophies africaines (Presence Africaine, 2013). Co-editou ainda o livro Droit et colonization (Bruylant, 2005). Séverine Kodjo-Grandvaux é Prémio Louis Marin da Academy of Overseas Sciences e comissária científica da Fabrique de Souza (Camarões), um local de pesquisa e experimentação que reúne cientistas, artistas, jovens empresários, juristas e agricultores para conceber e pôr em prática uma utopia ativa, pensando os vínculos entre os humanos e outros viventes. Foi editora responsável das páginas de cultura da revista pan-africana Jeune Afrique eé atualmente jornalista do jornal francês Le Monde.

Cofinanciado pelo programa Europa Criativa da União Europeia no âmbito do projeto ACT – Art, Climate, Transition

ACT Art Climate Transition

Parceria

ICNOVA-Instituto de Comunicação da Nova

Curadoria
Liliana Coutinho e Margarida de Medeiros

Parceria
Photo Impulse: O impulso fotográfico: medindo as colónias e os corpos colonizados. O arquivo fotográfico e fílmico das missões portuguesas de geografia e antropologia, ICNOVA – Instituto de Comunicação da Nova. 

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